sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Dia disperdiçado - 28 / set / 2006

O dia chuvoso nao estava nada convidativo a passeios, por isso passei o dia todo enrolando dentro do albergue. De manha conversando com a Mireille, e a tarde com o mais novo japa do pedaco, meu novo companheiro de quarto.

Ficou o dia todo com aquela chuva chata. Para nao dizer q nao sai, fui ao mercado comprar pao, chocolate e a manteiga d amendoim da Nika.

A noite a turma australiana veio ate a sala de tv onde eu estava para assistir a aquele filme sonolento do Mohamed Ali... abandonei depois de uma hora. Muito paradao...

Fui dormir e o japa ja estava na cama fazia tempo, muito tempo. Tanto que de madrugada ele levantou e nao voltou mais.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Aula de frances com Mireille - 27 / set / 2006

Clair, Miguel, Salvatore vao embora, e saio p/ passear com minha aula de frances, a francesa Mireille.

Pegamos o onibus e fomos ao MTB (Mont Tremblant).

A cidade fake é uma estacao de esqui, e ja que o que menos tinha ali era neve entao nos restava passear bastante.Pagamos um "passaporte da alegria" chamado "trio diversao", onde valia uma subida ao cume do monte, e mais duas atividades de livre escolha dentre as opcoes que veem escritas no verso do bilhete.






Fomos logo de cara subir o MTB... Muito bonita a vista. La em cima tirei algumas fotos, filmei a vista... muito bonito, mas tenho certeza q as rochosas devem ser muito mais show. Nao quero tirar o merito nao, a vista é linda, mas tenho em mente que as rochosas devem ser apenas maravilhosas. Vi algumas das outras pistas de esqui da regiao do mirante, e depois partimos para a segunda atividade do nosso passaporte da alegria: COMER. Uma das atividades do passaporte da alegria poderia ser fazer uma boquinha no restaurante lé no cume. Estavamos lá... sem nada de interesante a fazer, entao vamos manger!!! No restaurante encontramos um japa doidao que jogou sinuca comigo na noite que cheguei, só que ele subiu até lá a pé. Tem uma trilha que os mais duros p/ economizar alguns trocados ou pela aventura sobem todo o MTB a pé mesmo. Mas seguindo as dicas do Niels ele comentou ter se arrependido de ter feito isso, assim como a Clair. Entao seguimos a dica dos mais experientes e nao economizamos na subida. Perguntamos ao japa se ele se arrependeu, e ele tb disse que sim. Mas ja que ele estava na categoria "duros" entao ele ainda iria perder algumas horas descendo...






Demos mais umas voltas la no topo e descemos. Mais voltinhas na vila fake, e fomos andar na nossa terceira opcao de do pacote, o LUGE,. Nada mais eh que um carrinho de rolemã com guidon e as rodas de borracha ou plastico..sei la! Muito divertido. A pista eh bem inclinada e com otimas curvas fechadas, bem legal. Se vc quiser ele pega bastante velocidade e se estiver numa turma boa sera bem dosada de adrenalina, e alguns acidentes... batidas.. derrapagens... Recomendo!












Apos lsso demos poucas voltas ali na cidade, conhecemos algumas das lojinhas, gastando tempo mesmo... e batendo papo. Portanto p/ mim nada foi desperdiçado. Uma verdadeira musculacao p/ o cerebro ficar o dia todo falando frances com a Mireille. Sem duvida alguma foi o periodo que mais falei frances no mes.

Voltamos ao alberge, e fomos remar no lago dos fundos.







A noite ja comecei a arrumar tudo para a volta ao br. Como a arrumacao envolvia tres mochilas, nao foi nada rapido. O cansaço me venceu lá pelas as 2:30, e fui dormir com tudo espalhdo pelo quarto.

Seria minha primeira noite sozinho em albergue desde o inicio do mes, mas... as 3:30 chegou um individuo e foi dormir na unica cama q eu nao havia me apossado com minhas coisas espalhadas...rs, mancada!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

O passeio ciclistico - 26 / set / 2006

8:30 - cafe da manha antes da secao de "velo" que nos esperava pela frente. Paguei pelo cafe da manha do albergue, ja que eu só tinha comigo um litro de azeite e manteiga de "erable".

Alugamos as bikes, eu, o mexico (Miguel), o italia (Salvatore), o holanda (Niels), e as duas franças (Mireille e Clair).

De inicio foi tranquilo o passeio, no meio de uma floresta cheia de subidas e descidas. O clima frio deixava as maos doendo se parassemos de pedalar, mas enquanto estavamos em movimento o calor de nossos corpos estava sendo suficiente e dispensava luvas. O dia estava chuvoso, por isso resolvi deixar minha camera no quarto p/ nao ser pego no meio de um toró sem ter onde me abrigar. Assim as fotos sao apenas as que o Niels me mandou semanas depois. Mas quanto mais tarde ficava, mais o ceu abria... Péssima decisao a de nao levar minha camera.







A trilha era muito bonita, lindas paisagens, uma otima pista que, apesar de cruzar a estrada diversas vezes, os carros sempre sediam a preferencia para os ciclistas. Mas isso era a trilha ali que passava praticamente em frente ao albergue, uma trilha circular que levava de lugar nenhum a nenhum lugar. Quando notamos isso, saimos da trilha e fomos estrada abaixo, em direcao a cidade fake Mont-Tremblant. Cidade fake pq ela nao é uma cidade de verdade! Ela é apenas uma estacao de esqui que tem umas lojinhas de grife (Okley, Salomon por exemplo) e acredito que pousadas ali no "centro", com aparencia de cidade.








Mas nessa parada lá foi bem momentanea. Só serviu para eu ver como era a tal Mont-Tremblant, e seguimos muitos quilometros a frente, ate a cidade de verdade Saint-Jovite. Lá paramos e comemos algo numa lanchonete, ao lado de nossas bicicletas. Acho que ninguem as roubaria, mas como eramos todos de grandes centros urbanos ninguem quis dar chance p/ nenhum ladrao.

O Niels veio com uma historia que queria fazer uma tal "caminho das flores", ou algo parecido. Ele ficou sabendo desse caminho que era composto por estradas e trilhas e que haviam recomendado a ele. Como ele é da Holanda e lá eles teem costume de pedalar muuuuuuito, algo como é comum pegar estrada e irem embora pedalando europa adentro, para ele seria um passeio tranquilo. Mas nós só soubemos q ele costumava pedalar tanto ja quando nao tinhamos como voltar... mas volto a falar nisso daqui a pouco.

Antes de seguir o tal caminho das flores procuramos o centro de informacoes turisticas, tambem conhecido como um grande "?". Lá ele pegou um folheto e as dicas de como chegar no marco inicial do negocio, atraves de uma estrada como a Dom Pedro I em SP. Nó la na estrada no acostamento e os carros passando voando ao nosso lado, e alguns de nós ja comecavam a se perguntar "o que estamos fazendo aqui???". Alguns quilometros a frente havia um contorno e uma estradinha de pista unica e mao dupla, perpendicular a que estavamos. Bem, entamos nela aí sim... depois de pedalar pacas chegamos numa estrada onde havia nós de bicicleta e mais a natureza ao redor, só!











Mas sera que estamos no caminho certo? No mapa havia uma cidadezinha chamada "La Conception"... Ate encotrarmos algum sinal de civilizacao foram outros muitos quilometros... sempre morro acima e contra o vento.

O passeio serviu para todos irmos conversando, e as francesas sempre la trás! Para, espera. Todos juntos? Vamos! Anda.. anda...anda... e as francesas lá tras. Para, espera. Todos juntos? Vamos! ... e tudo começava de novo. Peraí! Minha chance de praticar frances ta la na lanterninha! Para, espera. Todos juntos? Vamos! Deixa eles irem na frente... e vou aqui atras...hehehe. Foi nessa que conheci melhor a Mireille, a salvadora que me fez compania no resto dos dias que fiquei em Mont Tremblant, e paciente... coitada. Aluguei ela com meu frances.. E melhor, ela nao falava um piu de ingles. Entao nao tinha outra opcao que nao fritar meus neuronios p/ me comunicar com ela.

Otima vista, ainda mais com o ceu ficando totalmente azul, frio, sol e o vento que passava pelo fleece (casaco de uma malha que suporta bem o frio) que eu estava vestindo, perfeito para refrescar o suor que mal sobrevivia em minha pele.

Apos lindas paisagens, aulas de frances, cultura geral, piadas, muitos jaules gastos pedalando, e uns 70km (sem exagero!) rodados em umas 7:00hs estavamos de volta a "nossa casa". Para isso passamos por algumas cidadezinhas, demos a volta no lago que fica em frente ao Mont Tremblant, longas trilhas de terra bem planas, laticinios de leite de cabra (como fede!!!!!...mas é bom o q sai de lá ;) e muita diversao.







Já no albergue o plano era comprar algo por perto p/ comer e depois ir passear de canoa no lago que fica nos fundos do albergue, mas todos estavamos muito cansados, e acabamos ficando só de papo e vendo a noite cair.





terça-feira, 25 de setembro de 2007

Galera nota 10 em Mont Tremblant - 25 / set / 2006

Levantei tarde e abandonei meu cafe do hotel p/ poder pegar o onibus das 10. Parecia estar fugindo da cidade...rs. Meu negócio era tentar aproveitar o maximo os dias restantes que me faltavam, depois da crise de depressao que senti quando minhas amigas me abandonaram em Quebec, e depois de uma decepcao com Sherbrooke, achei ter sofrido desnecessariamente por dias demais. Era hora de retomar o alto astral daquela viagem. resolvi antecipar meus planos a Mont Tremblant. Tentaria a sorte de ter uma cama vaga p/ mim no albergue de lá, mesmo sem reserva.

Eu e minhas toneladas de malas fomos a passos curtos, sempre com as famosas paradinhas para retomar o folego, e em alguns minutos cheguei na rodiviaria no quarteirao de tras... todo suado, meio ofegante e com as maos todas vermelhas.

Alguns minutos depois o onibus chegou e la fomos em direçao a Montreal. Por acaso o onibus ainda deu uma breve passada em Magog. Que sorte a minha! Eu que queria tanto conhecer essa cidade tive o prazer de passar por dentro dela, e o disprazer de conhecer o seu asfalto esburacado. O onibus nao parava de balançar! Parecia com as piores ruas remendadas de Sampa ou Campinas... se nao pior! Mas a cidade é aquilo q comentei no post anterior, cidade de veraneio. Muitas casa bonitinhas, e uma regiao muito bonita tb. Ja o Mont Orford parece ser uma otima estacao de esqui, mas isso nao deu para notar muito bem. Ainda volto lá.

Mas q dia! Parei em Montreal e em vez de deixar para trocar meus Travellers Cheques em Mont Tremblant resolvi aproveitar p/ fazer isso em MTL.

Primeira parada, armarios! Sim... Peguei 2 “lockers” e guardei a mochila, a bolsa e os patins,e fui em busca de um banco. Esse foi facil, em vinte minutos acho q ja tinha meus 330 dolares.. Resolvi entao ja que tinha 2 horas e meia sobrando ate o proximo bus, e fui comprar a blusa q faltava dar para a Nika, uma tal q procurei como um louco em Quebec e nao vi rastros dela. Mas, como comprar presentes para ela eh um prazer quase q sexual, comprei algumas coisas alem do planejado inicialmente. Buttons, camiseta, mini-saia... Foi quase uma corrida. Da rodoviaria a vieux Montreal, e encontrar a loja que nao lembrava qual era... isso em 1 hora, entrando e saidno das lojas... Mas encontrei tudo!

voltei p/ a rodoviaria, comi ali perto e ainda assim me restava acho q uma hora e meia. Fui a caça de um lugar para gravar outro DVD. Desprezei a distancia que me separava a rodoviaria da av. Du Parc (av da frente do Mont Royal... longe a bessa!) e acabei andando mais de 40 minutos só de ida. Andei como um tonto, e gastei 10 dolares gravando 3 CDs pelo preço de 2. Um roubo! Faço isso em casa em 5 minutos. Sem contar q a porcaria da maquina da Kodak que grava os CDs deve gravar em 1/2x... era muito lenta! Conclusao, perdi o onibus das 16:30 pois estava muito distante da rodoviaria e voltei assim tranquilamente a pe p/ gastar mais tempo.

As 17:30 peguei meu rumo, e as 20:00 cheguei em Saint Jovite. Essa viagem foi muito bonita. A regiao por onde passa o onibus é relamente de deixar babando. Montanhas nao muito altas,muito verde, casa lindas, e cidades super tranquilas. Lembro de algo como Maurice se nao me engano, proximo a Montreal, muito linda. Diversas outras cidades tb mereciam uma citacao, mas era nome de tantos santos que dá pra confundir qq um.

O ponto final do onibus (sim.. ponto final, pq restaurante nao é rodoviaria p/ mim!!!) descemos só eu e um japa (mais um...quanto japa por aqui!!!). Perguntei p/ o motorista como chegar no albergue e ele indicou pegar um circular no outro lado da avenida que paramos, em frente a um Tim Hortons. Acabei puxando conversa com o japa, afinal poderiamos ter de esperar 1h pelo busão, sob ataque de um vento bem gelado e uma chuva que ameaçava voltar. Para matar o tempo fiquei puxando assunto com ele, mas ele mal falava ingles... Foi um exercicio de muita mimica e uma forte ginastica cerebral p/ nos comunicarmos.

No onibus somente eu e o japa. Era uma viagenzinha boa de onde estavamos ate o albergue. O motorista parou e nos indicou a direcao. Ainda bem que era ladeira abaixo... :)

Ao chegar ao albergue encontro uma recepcionista francesa muito simpatica, a Florence. La ela liberou uma cama p/ mim, fui conhecer o albergue, e procurar o que jantar a aquela hora da noite. Lembrando que o albergue fica numa estradinha, e tudo por perto estava fechado as quase 22:00hs. Nisso notei tb ser o unico albergue que nao possuia os tais lockers que usava de vez em quando p/ guardar meus bens preciosos, assim como nao havia nada p/ comer nele tb. Quem salvou a noite foi a simpatica e lorissima Florance, que tinha umas batatas fritas para vender. Comprei todas as 2 ultimas e me entupi d'agua. Nisso, reconheci um ex-colega de quarto JAPONES de Quebec. O tal japa que tb nao falava bem ingles mas era gente boa. Acabou que naquela situacao acabei saindo puxando assunto com todos q apareciam na frente, bem chato mesmo, mas conheci o italiano Salvatore, o mexicano Miguel, e ficamos nos 4 jogando sinuca. Ate a Florence entrou na brincadeira. Afinal, ficar na recepcao as 23:00hs no meio de um nada deve ser muito trabalhoso. Ela ate jogava bem... mas detonei com eles...hahahahha.

No meu quarto eu achava estar sozinho, mas quando fui dormir encontrei um holandes, o Niels. O cara estava a quase uma semana praticamente sozinho no albergue, sempre esperando que alguem fosse chegar para ter com quem conversar. Ficou super contente de um tagarela se hospedar nos ultimos dias dele por ali. Ele comentou que possivelmente haveria um passeio de bicicleta pela regiao de um pessoal que ele havia conhecido horas antes, e se houvesse bicicleta disponivel me chamou para me juntar a eles. Por mimclaro... mas isso só descobriria na manha seguinte.

Decepcao em Sherbrooke - 24 / set / 2006

Levantei junto c/ tods do meu quarto, japa e o mexicano , tomei meu petit dejeuneur com gosto e acabei com tudo que dava. Meu azeite e a "manteiga de erable" (erable = arvore da folhinha da bandeira do canada) foram preservadas p/ a viagem. O resto deixei na geladeira do albergue sem etiqueta. Quando fazemos isso é a mesma coisa q estar dando as coisas p/ quem quiser.

As geladeiras dos albergues lembram aquelas geladeiras de supermercado onde encontramos os sorvetes, com portas de vidro p/ enxergarmos os produtos que etao la dentro.

Checkout

8:40 ja estou no bus p/ Sherbrooke. Só eu e mais um outro cara no onibus, alem do motorista. A chuva esta mais forte que nos outros dias. Fazer o que, isso só pq tenho uma tonelada de malas para carregar a pé. Espero q pelo menos em Sherbrooke nao esteja chovendo tanto. O hotel onde acho que ficarei eh bem no centro. Assim facilitara minhas "promenades''.

Constatacao 1 ... os onibus daqui nao tem numeracao de assento. Isto significa que "chegou sentou".

Constatacao 2... posto de gasolina , shopping centers, centros comerciais, supermercado podem servir como rodoviária nas cidades que nao possuem uma. Afinal aqui juntou meia duzia de casas numa distancia de 500 metros entre elas ja chamam isso de cidade. Chega parecer piada.

A viagem é longa mas a paisagem é muito interessante. Pena mais uma vez estivesse viajando num dia tao chuvoso. Aquela estrada me faiz sentir como no meio de um parque florestal, sem sinal algum de civilizacao a perder de vista. Uma estradinha depista unica e mao dupla, estreita e com dois paredoes de pinheiros em cada lado da rodovia.

Ia passando nas cidades que cosntavam no meu mapa, e nao entendia se aquele aglomerado de casas era ou nao uma cidade. Confesso que me senti meio perdido, mas de vez em quando aparecia uma placa dando dicas em que ponto da viagem eu me encontrava. Tb algumas outras placas indicavam que ali caia bastante neve em determinadas epocas do ano.... :)







Sherbrooke foi um choque para mim. Nao que seja um lugar ruim, mas nao se parece com o que estava acostumado a notar nas outras cidades. Era a maior das cidades daquela regiao do Canada até o momento, mas ela era pequena, mas pequeeeeeena demais p/ mim. Estava acostumado ate o momento a cidades como Toronto, Montreal, ou a bela Quebec. Cidades com letras maiusculas, mas Sherbrooke tem um conceito diferente, ela é cidade do interior mesmo, com o povo cheio de sotaque e mal falam ingles. C'est bon!! :D

O hotel onde fiz minha reserva era a um quarteirao da rodoviaria. Muita sorte isso, pois como nao pretendia pegar um taxi carregar aquele peso todo iria detonar minha coluna. Só para ter uma ideia só precisei atravessar um estacionamento de tres andares, subir os 3 andares e ja estaria na rua do hotel. Mas subir esses tres andares com todo aquele peso fui obrigado a fazer uma dezena de paradas. Confesso que eu estava uma piada com todasaquelas mochilas.






Fiz o check-in, e paguei 2 diarias. Guardei as coisas no quarto e fui passear na cidade, afinal estava na hora do almoço ainda e tinha muito dia pela frente. O sol estava querendo aparecer, mas ainda estava muito timido. Almocei alí no Subway que era na esquina da rua que estava (parece uma praga essa cadeia!!! tem em tudo quanto é esquina!).

Fui andando, sem rumo, conhecendo as redondezas, o comercio, o povo ...é.. bem... quase nao tinha gente naquela cidade! Mas tá bom, nao vou exagerar, tinha uns gatos pingados andando. E o sol queria dar as caras e eu andando.. Nao demorou quase nada e tropecei com o Parque Jaques Cartier. Sempre que eu pesquisava infos sobre essa cidade nao havia uma vez que nao encontrasse fotos dele, pelo jeito o orgulho da cidade.

Realmente ele é bacana. Cheguei meio que sem querer, mas sempre atento a encontra-lo. O lago central do parque tem uma agua meio escura, mas é normal isso. Tb nao iria querer um lago de agua mineral, né! Tem uma pista que circunda esse lago, e em alguns pontos gramados onde pessoas soltavam seus borders collies para correrem a vontade. Muita gente andando de bicicleta, a pé.. etc. Acho que metade da cidade estava ali, aproveitando q o sol estava saindo aos poucos naquele domingo. Notei que um morro logo ao lado dele tem uma pequena estacao de esqui, lembrei q aquele mesmo lago ao meu lado durante os invernos vira pista de patinação. Portanto diversao até que tem a cidade, mas muito restrita as mesmas opcoes de sempre. Se quiser algo diferente terá de seguir uns 100km até Montreal.


























Quando comecei a voltar por fora do parque, notei uma avenida que parecia ser algo como a arteria principal de locomocao por ali. Na realidade era a avenida que seguia até Magog, uma cidade vizinha onde existe uma estacao de esqui famosa por ali. Digamos que Magog esta para Sherbrooke assim como Santos/Guaruja esta p/ Sao Paulo, cidade de veraneio. Mas enquanto andava por essa avenida notei algo diferente as outras cidades: o pedestre nao é nada valorizado. Se vc tem um carro, ótimo! Se nao tem vai andar muito e esperar muito nos cruzamentos, pois nao tem faixa p/ pedestres, e em certos cruzamentos nao adianta esperar os carros pararem pois nao param enquanto vc nao apertar o botao p/ vc passar. Mas eu apertei... e esperei... esperei... sei la se estava funcionando pois eu e mais um pedestre tivemos de furar o sinal, e naquele horario nao parava de passar carro! Domingo, fim de tarde... cidade vazia, mas aquele cruzamento! :@

Mas as casas sao ótimas por lá, os bairros maravilhosos, e a faculdade é barata. Ou seja, a melhor opcao para chegar e estudar. Se a intencao é chegar e trabalhar, Sherbrooke nao é a melhor opcao. Ja opcao de diversao noturna tb pareceu inexistente, mas acredito que fora ali do centro deva existir algo... Eu ficaria maluco se tivesse 20 anos e nada pra fazer na cidade. Eles sao criativos, com certeza inventam o que fazer.

Só sei que voltei decepcionado com minha parada na cidade, e ja conversei com o dono do hotel (o recepcionista turco era o dono) e pedi para cancelar a segunda diaria. Ele fez isso e ficamos batendo papo ali por um bom tempo. Ali foi a primeira vez q assisti TV no Canada, mas os canais eram tao fracos q fiquei mais entretido vendo propaganda de casas a venda na regiao.... é mole ?!