sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Maus costumes

Hoje, quinta-feira fomos enfim tirar a carte de soleil, ou se preferirem dar entrada na Assurance Maladie. Pegamos o 25, solicitei ao motorista que nos indicasse quando estivessemos proximos ao predio da Assurance Maladie. Ele gentilmente fez isso, e descemos na porta dele. Lá fomos muito bem recebidos, e tb muito rapidamente atendidos. Mas isso pq chegamos bem cedo, as 9:00hs. Fomos so segundos a serem atendidos. Nao esperamos nem 5 minutos e uma simpatica senhora com uma otima diccao para uma quebequense. Ela pegou todas as infos, olhou nosso CRP, CSQ, passaportes, e solicitou um endereço para enviar o cartão. Como eu havia esquecido o palm, fiquei de voltar com o "bail" na semana seguinte, pois sera necessario algumas infos, alem de um numero telefonico. Tenho ate o dia 14 de março para fazer isso, se nao me engano. Tiramos as fotos para o cartao ao custo de 8 dolares cada foto, e fomos embora.
A espera no ponot de onibus para voltarmos foi presenteada com uma senhora francesa que ficou trocando ideia comigo, ja que a Anna só fica escutando, mas nao fala nada ainda.

A tarde eu tinha de passar novamente no apartamento do primeiro de julho, para mostrar meu visto de imigrante e ter meu pedido de reserva aprovado mais facilmente. Mas antes disso, mais uma caminhada a -11 a sombra até o supermercado, junto com o Pedro para comprar algo para fazermos o almoço. Chegando no supermercado, o sol que estava levantando forte fazia a agua evaporar do asfalto e do telhado, gerando uma nevoa que lembra gelo-seco sublimando.
Depois do almoço, fui pegar novamente o maldito 13... e perdi 2 seguidos. Me irritei e fui a pé, de onde eu estava ate o apartamento onde moraremos no meio do ano. Foram mais ou menos 40 minutos de caminhada a -11 graus. Foi tranquilo, pois eu estava bem preparado.
O que notei nesse passeio forçado que preferi fazer, foi que assim como no Rio, João Pessoa, São Paulo, onde os habitantes do lugar acostumados com o sol forte de suas cidades não se cuidam, passando protetor solar e se protegendo do sol, aqui o pessoal faz a mesma coisa. Aqui, mesmo as pessoas sentidno que o nariz e as bochechas estao queimando, os labios rachando, elas nao se vestem adequadamente. Eu poderia até estar parecendo um ET, um turista... ou sei la o q, mas estava tao confortavel caminhando quilometros e mais quilometros a pé, enquanto a turma "acostumada" lambendo os lábios rachados, com as bochechas e narizes rosados. Nada como se proteger por aqui. E achava que teria de ficar carregando quilos de roupas quando estivesse dentro de lugares fechados, mas que nada. Se estivesse de carro teria de andar com menos roupas, sem duvida, mas mesmo a pé as coisas nao sao tao dificeis nao, basta estar disposto para isso q tira-se de letra.

PS: nao estava tendo tempo para atualizar o blog, pois a vida na casa onde estou é bem agitada, e sempre temos algo para fazer aqui. Sabado estaremos de mudança, e semana que vem pretendo ja estar com fone e internet... aí sera uma enchurrada de fotos por aqui...rs

Costela quebrada?

Quarta-feira tinhamos de voltar no apartamento que moraremos a partir de julho, para apresentar alguns documentos para darmos continuidade a reserva dele a nós. Foi um parto descobrir o horario do onibus, pois os onius nem sempre sao constantes. A linha 13 é uma das piores, passa de hora em hora. Mas era o que passa na esquina da Dafne, e leva direto ate onde precisavamos ir. Ok, nossa guia Maria, de 16 aninhos, iria nos ajudar, mas o Andre fez questao de ir nos buscar, pois nossa dificuldade de identificar um ponto de referencia entre esses morros de neve iria dificultar nossa chegada segura ate o ap.
Nos encontramos no DesJardin, pois tinhamos de passar la antes, e seguimos ate lá. Documentos entregues, fomos a um ponto de onibus onde ficamos lápor quase uma hora, esperando o maldito onibus 13 para voltarmos. estava bem frio, sem sol e nevando bem fininho, algo como uma garoa paulistana. Nem dava pra brincar de guerra de neve pois só eu estava com luvas impermeaveis... assim a Anna e a Maria nem teriam como revidar meus tiros, e ficaria sem graça. Mas claro... mandei vermesmo assim nelas...hahahhaha :P , pelo menos uma vez...hehe.

Na volta passamos novamente nos 3 shoppings de Sainte Foy, que sao um ao lado do outro na avenida Grand Allé. Compramos toalhas na Sears, a 10 dolares cada.
De volta a casa do Pedro, lembrei que queria ja fazer asolicitacao de cartao de crédito. E lá fui eu de novo andar na neve. Nao é distante a agencia daqui, mas leva um tempinho ate chegar lá, e se estiver ventando, a ponta do nariz parece que vai cair de tao gelada. Toca é indispensável. Mesmo de luvas as maos vao no bolso, senao os dedos gelam, dependendo do modelo de luva. A minha era para esquiar, e gela mesmo assim.
Cheguei na agencia, e ela estava fechada. Que pena... vamos voltar, ne ?! No caminho de volta ja fui treinando como fazer bolas de neve. Sabe como é... é sempre bom estar bempreparado. Quem treina sempre tem melhores chances...hehe. Na esquina da casa, ja que o tempo estava bom, sem vento, resolvi dar uma volta. Eu sabia q ali perto havia um parque onde fazem uma tal de GLISSADE. Algo como um boad-boarding na neve. Vi dois garotos descendo com suas pranchas em mãos na direçao do parque, entao resolvi segui-los para descobrir onde era e conhecer a regiao. Nao é que os dois garotos eram os filhos do Pedro e Dafne! E la fomos nós tres ao parque.
eu estava de tenis, meia normal, calça normal, segunda pela por baixo e meu casaco trilhas e rumos com fleece removivel, alem de luvas e uma toca de la grossa. Estava tranquilo... mas por nao estar com roupa impermeavel, nao era meu plano esquiar, e sim apenas ver. Doce ilusao... alguns minutos vendo eles descendo, lá fui eu...de tenis e calça permeavel para a neve fofa. :D

Na segunda descida, quando começamos um campeonado, peguei um trajeto onde havia um salto e um buraco logo depois. Levei uma pancada forte... muito forte no peito que me fez abandonar aquela descida e sair rolando pela neve. Doeu.... mas doeu mesmo. Mesmo assim, logo depois la estavamos nos de volta ao campeonato. É muito divertido, e rapido o negocio.
A noite chegou, fomos embora e a dor começou a crescer... e nao parava de crescer. Antes de dormirchegou a um ponto onde estava ate dificil de respirar. Eu tinha de levantar os braços para poder respirar fundo, e mesmo assim nao era uma tarefa rapida. Era necessario fazer um alongamento para resperar com vontade, mas sempre devagar.

Hj, quinta-feira, ainda sinto a dor forte, mas ja consigo respirar mais tranquilamente. respirar fundo tenho de fazer de leve, mas ja consigo se fizer os movimentos certos, porem sem mais ter de levantar os braços para isso. JA me chamaram para glissar de novo, mas essa semana sem chances...rs.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Amigos em acao - apartamentos no Quebec

Dizem aqui que existem dois desafios que todos devemos passar ao chegar. O primeiro é enfrentar uma ligação em francês para alguem desconhecido. O segundo é entender o que falam nos alto-falantes da Zellers, Sears... Meu terceiro dia de Canadá ja fui para meu primeiro desafio. Fiquei enrolando antes de ligar, inseguro de falar ao telefone,mas lá fuii eu. Falar é facil, o problema é entender a resposta.
Só sei que marquei uma coisa q descobri no dia seguinte que não era exatamente o que eu imaginava. Eu havia entendido que aquele telefone fosse para marcar minha ida para pegar a carta de Assurance Maladie (cartao de saude do Quebec, tb chamado de Carte de Soleil), mas na realidade eu estava ligando para marcar minha entrevista de francisação...hehehe. No dia seguinte, quando a responsavel do departamento ligou de volta para mim que fui entender pq a atendente nao estava entendendo o que eu queria com eles... Mancada numero 1, sem traumas.

A tarde fui abrir a conta no Banco DesJardin. Foi super simples, e apenas com nossos passaportes e o numero do NAS abrimos nossa conta. O cartão pegamos na hora e tivemos de fazer um depósito para que a taxa da classe de conta que abrimos fosse debitada sem problemas no final do dia.

Comecei a busca por aps, mas nessa época do ano realmente são poucas as oportunidades. As poucas são mais caras, e isso me deixou preocupado, pois ficar marcando hora para ver apartamento num local q vc nao sabe nem chegar nesse frio não é facil não. E para piorar a previsao para os proximos dias era de 15 a 25 cm de neve. O tempo ainda estava bom, mas a tendencia era piorar. A preocupação fez voltar ou pouco do desanimo, mas continuei a procura.
A tarde, a Valéria apareceu com uma proposta irrecusável. Ela ofereceu o apartamento 2 1/2 que possuem na rua Ste Jean, alí, na melhor rua da cidade atéo dia primeiro de julho (dia da mudança) por 450 dolares. Mais tarde ela passaria para nos pegar e vermos se interessava. Foi paixao a primeira vista. O prédio esta em reforma, e só existira uma pessoa morando além de nós, a concierge (algo proximo a um zelador no Brasil...)
Logo teremos fotos do ap. Nos mudaremos sábado para lá. Fomos assinar o contato de locação, o famoso Bail no predio onde eles moram, em Ste Foy. Qaundo estavamos por lá, vimos o ap que moravam. Muuuuito bacana. Foi aí que ligaram para a concierge do predio onde moram para ver se havia algum ap 4 1/2 para primeiro de julho, quando estivessemos desocupando o apartamento do centro. Havia, e lá fomos nós no meio da noite visita-lo, enquanto a Valeria preparava um macarrão para jantarmos. O André ficou de interprete entre a concierge e nós. O apartamento é bem bacana, mas fotos só teremos quando desocuparem-no, no final de junho. SIM, depois do furo do apartamento que haviamos acertado, nada como arranjar nao apenasum, mas dois apartamentos de uma vez só.
Tb pegaremos alguns moveis usados por um preço especial do André e da Valéria. Coisas como colchão, armarios, maquina de lavar, secar... etc
No dia seguinte teriamos de voltar para dar um cheque de garantia que ficariamos com o ap.
Essa época do ano (fevereiro/março) é a melhor para podermos buscar as melhores oportunidades para o dia da mudança, pois os locatários que nao forem renovar os contratos devem enviar uma carta ate uma data especifica por agora, informando que deixarao o imovel dia 01/07. Se nao o fizerem, os contratos sao automaticamente renovados. Portanto, os anuncios de apartamento a alugar começam a pipocar aos montes agora. Quem quiser fechar um bom negocio, ja começou a temporada de caça ao apartamento novo!

Primeiras providencias

Acordamos tarde, afinal estavamos quebrados mesmo. Primeira providência foi comprar um anti-alérgico, que desde que desembracamos em Toronto meu nariz nao parava com aquela coriza chata. Achei q fosse um resfriado de imigrante, mas ao tentar a solução da Anna de tomar um anti-alergico, descobri que sou alérgico talvez ao frio...haahahha. Sei la, mas isso resolveu meu caso. Ah! Anti-alergico nao precisa de receita.... vai entender!
Pegamos nossa guia, a filha da Dafne, Maria, e fomos dar uma volta de compromissos no centro, em busca do NAS. O prédio fica logo atras da rodoviária, e com ela nao tivemos erro. Foi rápido chegarmos e o atendimento nao demorou. Saimos com o numero em mãos, prontos portanto para trabalhar.
Dali fomos ao shopping,comprar um casaco para a Anna, pois o sobretudo dela, apesar de ser muito bom, nao era pratico para o dia-a-dia. Lá fomos nós a Zellers, Sears, Dollarama, e tudo mais que aparecesse pela frente. Entre uma loja e outra, passamos numa loja da FIDO (operadora de celular) e fui comprar um chip local para meu celular desbloqueado. Após comprar, notei que o chip nao funcionava, mesmo o chip de 2006 que comprei em Montreal tb nao funcionava. Isso nos fez concluir q o celular nao estava mais desbloqueado. A unica explicacao q vejo para isso eh que o tempo q ele permaneceu desligado foi o suficente para desprogramar o que devem ter feito quando mandei desbloquea-lo. Ou seja, ou compro um celular novo, ou tento desbloquea-lo novamente por minhas maos. Isso me deixou meio deprimido a partir dali, por besteira, mas fiquei chateado.
Voltamos para a casa do Pedro e Dafne e recebi a noticia que o negocio que haviamos fechado com o ap da amiga do Pedro havia furado pois ela estava tendo dificuldades de encontrar uma casa para habitar agora e liberar o ap. Ai sim, meu dia acabou. Senti que meus problemas estavam enfim tomando forma, muito antes do que imaginei.
Durante o banho parei para pensar que, apensar de os planos nao estarem caminhando como o planejado, essa seria minha oportunidade de escolher ao vivo e a cores o apartamento onde morariamos. Fui dormir mais animado.

Dia sem fim para imigrar

Que extreeeesse! Enquanto passamos agora por essa imesidão de agua sob nós do atlantico, vou escrevendo como foi o dia. Nada melhor para passar o tempo.
Ansiedade. Essa palavra descreve como foi ficar enrolando das 7:00hs até as 15:00hs, hora que haviamos combinado com o taxista. Nesse temo fiquei entre a LAN House, e outras tarefas domesticas,como arrumar as malas pela ultima vez, separar a roupa que ficaria a mao ao chegarmos, os documentos, dinheiro, etc. Tomamos um banho e comi. A Anna nem comeu... ela dizia q nao estar com fome.... hahah... ela era pura ansiedade!
O taxi chegou na hora que iamos nos adiantar descendo as malas. Desce o mundo em forma de malas. E toma começar a suar. Transito tranquilo, mesmo depois da chuva q pegou Sampa.
Ja no aeroporto foi aquilo, descemos e fomos em busca da receita federal p/ declararmos o dinheiro q estavamos levando. Fomos inicialmente na unidade que fazem as declaracoes de saida de bens. Lá o rapaz ligou p/ algum outro lugar e perguntou se faria por lá. Dai ele nos indicou onde fariamos, ja que ele estava sozinho com alguma gente para atender, e sabia q a outra turma estava sem fazer nada. Nos mandou para a area de desembarque internacional. Sim, entrei pela porta de saida do desembarque internacional (coisa proíbida de ser feita normalmente). LA o expliquei pq estava fazendo isso, e o guarda me levou a uma sala. Dessa sala foi a uma area que acredito ser onde fazem as vistorias das bagagens do pessoal que tem o azar de ter a luz vermelha acessa na alfandega. La fui muito bem atendido, declarei os valores em Euros e em traveller cheques em dolar amercicano. Foi rapido e indolor. Depois atravessamos o aeroporto com todas as malas ate a policia federal. Aí confesso q foi um engano meu, pois achei q fosse lá q pudesse fazer a declaracao de saida definitiva do país. Nao era. Voltamos a atravessar o aeroporto de ponta a ponta, empurrando aquela montanha de malas, de volta a unidade da receita federal de declaracao de saida temporaria de bens. La fui informado q eu deveria fazer isso em qq receita federal, menos na do aeroporto. Bem, esse foi o preço de muita informação errada que nos passaram durante todo esse tempo, pois o pessoal da receita confirmou q isso nao cancela porcaria nenhuma de CPF. Isso significa q podemos sim fazer a maldita e manter nossas contas bancarias sem nenhum problema de suspensao de atividade.
E fomos nos para o inicio da fila da Air Canada, cansados de nossas tralhas... O check-in começou as 18:20mais ou menos. A fila nao estava colossal ainda, mas estava bem crescida já. Antes de abrirem o balcao de atendimento, um rapaz da air canada ja passou distribuindo as etiquetas p/ colarmos nas bagagens. Ele fez uma contagem na nossa pilha de coisas e começou a conversar conosco.
- Voces teem um volume (mala) a mais.
- Poxa, mas estamos com dois volumes bem leves! - respondemos
- Nao importa. Vcs pagarao excesso de bagagem mesmo assim, por excederem em um volume. MASSSSSS..... - começou a falar baixinho, se vcs me derem uma caixina tenho como embarcar p/ vcs e vcs pegam ela em Toronto, normalmente e seguem para a conexao sem problemas.
O problema é que nao tinhamos 1 real para contar historia! Acho q ele nem devia aceitar cartao de credito... entao a solucao foi abrir a mala e começar a dividir um pouco do peso entre outras malas. Aliviamos, mas deixei para chega r no check-in e ver se ia mesmo dar problema.
É... deu. Deixamos a fila e ficamos ali, abre mala, isso vai pra outra mala... isso fica, esse outro tb fica... isso vai na mao... isso vai naquela mala... Cabe isso ali, sera? Foi um estresse. Mas quem sentiu mais foi a Anna,pois era coisa só dela praticamente, e coisa totalemnte desnecessaria que ela ainda nao havia desapegado. Aquela foi a hora do adeus, na frente de todos...rs. Que mico!
Depois dessa cena toda, fizemos o check-in tranquilamente. todas as nossas malas, com excessao de uma estavam no limite. A Anna acabou embarcando um uma bolsa a mais q o cara liberou. Mas antes de seguirmos para a sala de embarque, fomos dispensar a mala que ficou de excesso. Mas antes disso, antes da despedida de nossos bens, ainda paramos e fizemos uma outra distribuicao de algumas coisas dessa mala entre as que embarcariam conosco nas maos. Agora sim estavamos prontos para dispensa-la. A Anna encontrou uma faxineira no aeroporto e perguntou se ela se interessaria pela mala. Ela claro q aceitou, mas para evitar probemas pediu q escrevessemos um bilhete informando q era uma doação e nao pensanssem que se tratava de um furto. E era uma mala Sansonite novinha.... rs,ms tinha de ir pois os 220 reais nao compensariam o que continha nela. Mulher de sorte!
Depois dessa, ficamos um pouco chateados, mas nao durou muito para esquecermos. Se fosse algo importante nao teriamos nos recuperado tao rapido. Esperamos algum tempo e embarcamos.
No avião todas as poltronas possuem um display widescreen, cheios de filmes, programas de tv da discovery por exemplo, seriados como CSI NY, CSI LA, Man in Trees... mas nada resolvia o tédio do vôo.
O voo foi indo ... até comoeçar a amanhecer, e como demorou para amanhecer de vez! Aterrissamos em Toronto para a imigração e a Anna não descansou enquanto eu não pedisse uma pochete de brinde que ela viu tres senhoras receberem enquanto todos tentavam dormir. Pedi e recebemos duas... com pantufas, escovas de dentes, pasta, desodorante para os pés (!!!...rs) e coisas assim. Pochetes bonitinhas...Ao sair os do avião ja senti um ar bem seco no aeroporto. Fomos conversando com uma brasileira, moradora de Toronto, até a imigração. A fila estava grande mesmo, e eram duas. Mas andava bem rapido mesmo. Após passarmso pelo primeiro guichet, fomos encaminhados para a segunda parte da imigração, onde conferem mais q nossos vistos e simples questoes de o q viemos fazer aqui. Nessa segunda parte apresentamos o CSQ, CRP e vistos. Ambos que nos atenderam na imigraçao foram muito simpaticos, especialmente o segundo. Ainda durante a apresentacao dos documentos (em ingles) ele fez uma rapida indicação para irmos para Alberta caso as coisas nao dessem certo no Quebec. Ok, propaganda feita, fomos liberados com um pouco de atraso pois ficamos batendo papo.
Descemos para pegar as malas, e so restavam as nossas na esteira, praticamente. Pegamos nossas magicas moedas de 2 dolares canadenses para pegarmos 2 carrinhos (4 dolares, portanto...) e seguimos para o outro embarque, na JAZZ airlines.
O aeroporto estava todo cheio de neve... mas nao me impressionou na quantidade, ou seria o meu saco cheio da viagem que me fez nao ficar impressionado com nada? Ou melhor.... nada para mim pareia ser novidade. Decepçao? Nao... acho q cansaço mesmo.
Pelo menos o voo da JAZZ de Toronto para a cidade de Quebec foi rápido. Enquanto voavamos , fui como sempre faço procurando me localizar onde estavamos. Depois de um tempo localizei Montreal. O Rio Sao Lourenço era uma pista de gelo, com alguns navios quebra-gelo passeando naquela pista branca... entre as margens brancas, no meio de um planeta branco. Tudo branco! A unica coisa q quebrava o branco eram as arvores desfolhadas que faziam manchas cinzas na paisagem.
Aterrissamos em Quebec por volta das 10:30am, hora local. Ja fui colocando o casaco que tenho, que aguentaria o frio numa boa. Ja sabia q estaria mais frio por lá, pois as montanhas de neve ao lado da pista eram enormes! A cidade vista do alto antes da aterrissagem era outra coisa. toronto era brincadeira de criança. Aquilo sim era neve! Sabendo que o aeroporto era pequena, ja imaginei q o contato com o frio seria mais direto que o que tivemos na cidade anterior. Ao sair do aviao, quando passamos por aquela sanfona da plataforma de embarque, senti um "ventinho" que pareceu um tapa no ouvido esquerdo que me fez levar um susto...rs. E olha q eu ja estava meio preparado...hehe. Isso me fez ficar mais atendo a manter o casaco fechado no proximo encontro com a brisa quebecoise.
Pegamos as malas, e logo a Dafne, Pedro, Maria, Bernardo e Valéria chegaram em dois carros, um Hyndai Accent e uma Chrysler Caravan para nos pegar.
Fomos para nossa primeira estadia em Quebec. As ruas cheias de neve, me fizeram lembrar uma cidade tomada pelas dunas de uma praia, cheias de casas entrincheiradas no meiuo delas. Mal conseguiamos ver as casas, pos sem brincadeira, os morros de neve na frente delas eram impressionantes.
Apesar de chegarmos cedo,mal saimos da casa deles no dia, pois estavamos quebrados. Passamos na farmacia e supermercado no outro lado da rua só pra dizer que passeamos um pouco e voltamos para curtir o s amigos que abriram suas portas para nós.
Na farmácia a primeira surpresa: aqui, tomar pilula só com prescrição médica. Ou seja, essa história de darem prioridade ao planejamento familiar achei meio balela. Senão dariam toda a liberdade de fazermos escolha de tomar pilula a hora que quisessemos. Pelo menos isso na minha opiniao. Ja no supermercado, após quase um ano vivendo em João Pessoa, com frutas e verduras a desejar na qualidade e aparencia, nos sentimos no paraíso. Frutas perfeitas, verduras perfeitas.. e BARATAS! Mas essas delicias ficariam para experimenta-las outro dia.
O dia estava a -6 durante a tarde, ou seja, estava quente. E para melhorar, sem vento e com sol. Dia perfeito para imigrantes de primeira viagem.
Para fechar o dia, arrumei o notebook da Valeria com o maior prazer. A ajuda que nos deram mesmo sem nos conhecer foi de grande valor mesmo!
Anoiteceu e fomos dormir... exaustos de tanta viagem e carregar peso de lá pra cá, esperando pelo proximo dia com pilhas mais carregadas.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Nem tanto...

Mmm... até q o choque-térmico não será dos piores. Previsão de máxima -4, e mínima -9 para o domingo. Nada mal. Vamos pegar um dia quentinho...



Levantar o acampamento

É HOJE!

Demorou além da conta, mas chegou! Se formos contar desde o inicio do inicio que estou atras disso, seria quase sete anos! MAs comecei a correr atras pra valer faz 2 anos e meio. Começando pela busca atrasada de meu diploma em 2005 (me formei em 1995 e nunca o havia pego), passando pela prova do IELTS (desnecessaria, mas fiz antes de conhecer os detalhes do processo via Quebec...), os cursos de frances, até enviar a papelada, fazer minhas duas entrevistas, gastar muiiiiita grana no processo, com taxas, passagens, hoteis,.... ufa! Foi caro, mas agora é a hora que a brincadeira vai começar a tomar um sabor mais especial.

Estamos proximo do aeroporto de Cumbica, e a cada voo que levanta é impossível não pensar q nosso tempo de Brasil esta a poucas horas do final. É meio-dia agora e nao sei como matar o tempo p/ que chegue logo o taxi. O Leo sempre pergunta "e ansiedade, como esta??", pois agora ela esta presente mesmo! Antes eu via a distancia desse dia como se fosse daqui a um ano, mesmo na semana passada, mas hj é hoje!!!!

Agora só me resta gastar os últimos reais do créditro daqui da LAN House, pedir desculpas ao pessoal q esta escrevendo e ficando sem resposta, mas essa vida de "sem internet wireless" é muito chata... Ainda achei q fosse poder usar a rede wi-fi do aeroporto e poder escrever alguns mails, atualizar o blog, mas pesquisei q ela é paga em Guarulhos tb... Fazer o q. Entao, desculpem-me, mas só terei como colocar em dia meus mails acho q só em março.

O próximo post já será em solo Canadense :D

Sampa Shopping City debaixo d'água.

Enfim, quinta chegamos na casa do David, onde passamos nossos últimos dias de Brasil. Aqui em Sampa nossos compromissos foram comprar para cada um uma segunda-pele (casa de pedra - 115 reais, vendedora Erika) para nossas pernas, e meias de lã, apenas para não chegarmos tão despreparados nessa parte do corpo, pois casacos estamos muito bem servidos, sem contar nas luvas que ganhei do Leo que são para snowboard. Show ... muito show! Presente chegou em ótima hora amigo! Cachecois e gorro que a sogra fez... ou seja, apenas os membros inferiores estavam meio a desejar no quesito preteção, mas agora ja quebra um galho para os primeiros dias.

No primeiro dia de Sampa, já começamos mal. Depois de um almoço com David e Bia, fomos nos aventurar indo ao shopping Morumbi.
Nos passaram o nome de um onibus errado e fomos p/ outra direçao, e p/ piorar demoramos p/ perceber pois o debiloide do cobrador confundiu o Iguatemy com Morumbi. Pode? Erro corrigido, chegamos onde queriamos.
Assim que voltavamos das compras, a pé, do shopping Morumbi até a avenida Senador José Diniz, onde pegariamos um busão até proximo do Shopping Ibirapuera, vimos que o mundo ia desabar, com direito aos meus saudosos raios e algumas trovoadas. Sabiamos que seria uma chuva boa, pois dava para ver o paredão d'água que vinha em nossa direção. Ao chegarmos no ponto de ônibus, depois de uns 20 minutos de caminhada, pegamos o primeiro onibus q ja vinha parando, e voilá... começa a chuva. Começou com aqueles pingos grossos e espaçados... foi aumentando... aumentando... até virar um pé d'água dos bons. Mas nosso ponto chegou, e a chuva só estava começando. Descemos e ficamos alí, a dois quarteirões do ap, e a chuva que só aumentava.

Foram 5 minutos, 10, 15, 20, sei la quanto tempo que a chuva só desabava, e em vez de diminuir,não... aumentava e ventava cada vez mais.
Aquela situação só nos deixava as opções chorar, reclamar, ou relaxar e gozar... afinal estamos na terra da Martha Suplicy. Como prefiro a ultima opção, ficamos alí, dando risada da situação junto com o pessoal q nos cercava.
Passa o tempo, e nada de chuva parar... até que.... de repente, ao sair um ônibus de nossa frente, o ponto todo se surpreendeu com o que viu. Um sonoro "ohhhhh!!!!!" me fez olhar na direção que todos olhavam, exatamente para frente, no meio da rua. Um verdadeiro rio surgiu diante de nós, numa questão de poucos, mas poucos segundos mesmo! O que era uma rua molhada virou muito mais que isso.







Depois de algum tempo, passou um funcionário da CET (compania estadual transito, acho...) avisando: "se subir mais o nível da água, abandonem seus carros!". Por sorte nao subiu consideravelmente.

O transito logo parou pois a avenida foi interditada (notamos isso mais tarde, quando procuravamos como sair dalí), algumas poucas pessoas fugiam do ponto de onibus e se arriscavam atravessando a correnteza. Por sorte, duas sonhoras nao foram arrastadas. Com certeza ja apareceu na TV cenas muito piores que essas, mas nunca imaginei ver isso nessa avenida. Parece que sob nossos pés corre um rio que foi coberto pela construção da avenida. Faz sentido, ainda mais levando em consideração a rapidez que tudo aconteceu.

No momento desse video, a chuva estava quase parando, tanto que algumas pessoas começavam a circular pelas ruas. Poucos minutos depois, quando a chuva terminou por completo, nos despedimos dos que ainda estavam lá sob a cobertura do ponto de ônibus e seguimos procurando uma forma de atravessar aquele riacho. Ao chegar na primeira esquina, notamos que toda aquela água q corria virava a esquerda... indo direto para a transversal da av. Ibirapuera, bem na direção de nosso destino. Entao vimos carros boiando, largados em zigue-zague no meio da rua.





Na foto não dá para ver direito, mas a rua estava tomada por carros nessa situaçao, com agua até o vidro. Fomos contornando os quarteiroes até encontrar ruas mais altas e poder contornar a inundação. Num ponto mais escuro, duas ruas acima da Ibirapuera encontramos o caminho seguro. Mas no meio da rua existia uma multidão, tirando fotos e fazendo circulo sobre alguns carros amontoados, uns sobre os outros. Nesse momento a chuva começou a retornar, e saimos correndo sem conseguir um angulo bom para registrar a tragédia dos outros.

Com certeza será um dia para nos lembrarmos, pela alegria de não termos sido prejudicado de nenhuma forma, num ponto da cidade onde jamais eu imaginaria que pudesse acontecer esse tipo de coisa, num ponto da cidade onde eu constantemente passava na época q morava aqui. Agora a emoção será atravessar nevascas... hauhauhauh....rs

Migração p/ Sampa

Terminou quarta passada mais uma etapa da fase que estou chamando de migração de casas. Sim! Migração, e não emigração ou imigração, pois estamos num vai e vem de casas a quase dois meses. Ja passamos pela casa de minhas tias, das tias da Anna, de meus pais, a Anna nessa epoca passou tb pelas casas do gemeo dela que mora no Rio, na casa de nossa madrinha de casamento, entao voltamos a nos encontrar quando fomos para a casa de meu padrinho de casamento, e agora estamos na casa do outro gemeo dela que mora em Sampa City.

Mas por falar em malas, terça lá fomos nós carregar nossa pequena tonelada. Dos nove volumes que estamos levando, apenas tres possuem rodinhas... triste,não ?! Mais triste ainda se tratando de carregar tudo no calor abafado do Rio. Nao adiantava tomar banho p/ refrescar, pois descer as malas, arruma-las no porta-malas do carro, desce-las novamente até a plataforma de embarque da rodoviária do Rio, e despacha-las... deu trabalho e muito suor. Pegamos um ônibus leito, onde dos dois porta-malas dele, um ficou tomado apenas com nossas coisas. Pareciamos um bando de retirantes. E éramos.
Horas de viagem, todos dormem, menos eu... Tudo bem, tudo bem... ja estou acostumado a ficar sem dormir mesmo.
Manhã seguinte, ja na rodoviária do Tietê, carrega as malas até o ponto de taxi... e... kd um taxi q tenha espaço para tudo aquilo? "Ah!...esse tem gás... nao cabe", "mmm... acho q nao vai dar nesse aí não.", "...meu caro, veja só o volume... NÃO CABE!"... e foi assim por uma meia hora até encontrar uma zafira bacana onde para nossa surpresa coube, com meio banco deitado.

E o pior é q ainda teremos de fazer isso mais umas quatro vezes... Ai meu saquinho!

Estamos cansando dessa migraçao q não acaba mais... Pelo menos dia primeiro agora acaba... ufa! Esperamos ser nossa última mudança no ano. Cansei de levar tantas malas pra cima e pra baixo!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Livre pra ir !

ACABOU !!!! Meses de espera somente para a bendita/maldita audiência de hoje acontecer e enfim ficar livre para continuar minha vida.

Infelizmente não houve acordo. Resultado: o processo vai tomar o rumo mais demorado. Pelo menos ja fui ouvido, assim não precisare comparecer as audiências seguintes.

Nunca havia participado de uma audiência... achei bem formal, porem bem menos "pomposo"que acontece na TV e nos filmes... ótimo! Sem frecuras. Mas fiquei quietinho na minha, só esperando q voltassem a palavra a mim.
O fato mais engraçado do ano foi quando após uma resposta minha, enquanto o juíz (que nao entendia bulhufas de informática...rs) relatava os fatos a escrevente, o representante da SUN (sr. Arino) começou a balançar a cabeça, como negativando o que o Juíz relatava. O juíz se voltou a ele e só perguntou em tom alto, direto e grave: "O que foi senhor??? Esta com dor no pescoço??? O fato que aconteceu foi esse!" E voltou a relatar o q havia interrompido. Mas deu até pena do Arino...rs, um homem que costuma fazer o papel de mau para aterrorizar os funcionários em determinadas situações, ter de engolir aquilo a seco, sem poder falar NADAAAA.
Após sair de lá, conversando com minha testemunha, fui entender q ele poderia nem estar discordando do que o juíz relatava, e sim discordando de algo que ele conversava via SMS com o Estigarríbia, lá do lado de fora do tribunal.... Em certas ocasiões é melhor se desvincular de certos vícios modernos e deixar de lado a curiosidade dos outros.

A audiencia corria solta, o réu (SUN) tentando desmoralizar o reclamante (eu!), até que no final o juíz vira-se para mim e pergunta: "Como conseguiu esse visto de imigração para o Canadá? Por competência técnica??" Off corse, my horse!!!... Preciso dizer mais algo???? Fechei com chave de ouro a audiência...rs. Se alguem alí tentava me desmoralizar, o visto de imigração com certeza vai contar muito na decisão. E olha q apresentei sem nenhuma intenção de mostrar qq qualidade, e sim apenas p/ ser ouvido e nao precisar comparecer nas próximas etapas do processo.

Agora é sentar e esperar uns anos até ver o q vai dar.

Próxima etapa: viajar p/ Sampa, dormir duas noites lá e bye bye calor!!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Seguro saude - Itaú Personnalité

Acabei de informar ao Personnalité q a Anna tb viajará ao Canadá, neste sábado. Eu havia cancelado o cartao de credito dela a algum tempo atrás, e quando fiquei sabendo do seguro integrado ao cartão, solicitei sua segunda via do cartão.
Ontem, pegamos na agencia o dito-cujo, e agora liguei informando que ela tb vai (precisava do numero do cartao p/ isso).

Mas, a alguns dias atrás postei algo falando sobre isso, e acabei recebendo algumas recomendações p/ verificar se cobririam a assistencia no nosso caso. Então resolvi confirmar isto.

Segundo a atendente, nao há problemas em relacao ao tipo de visto e a utilização do seguro por lá, visto que não nos é questionado que tipo de visto possuimos. O que acontece é que o prazo máximo que eles consideram como viagem é de 180 dias. A partir disto eles nos considerão como residentes, mesmo tendo visto de estudante, visitante ou seja lá o q for.

Espero nao precisar voltar aqui p/ dizer se funciona mesmo ou não. :)

Menos de uma semana...

Agora o tempo esta passando mais rápido. Depois de 4 semanas na casa de meus pais, me despedindo da chuva fluminense, auxiliando meu pai a digitalizar slides, fotos, LPs, K7s, e assisindo muitos filmes sem legenda... desci para o Rio.
A despedida na rodoviária de Teresópolis foi cheia de emoções. Sabemos q demorará muito tempo para reve-los. Para juntar a familia novamente como nos ultimos dias demorará mais ainda. Só espero q eles consigam logo vender o sítio p/ se mudarem logo p/ João Pessoa. Cidade ótima para aposentados...

Essa semana q nos resta esta dividida em compromissos. O primeiro já foi... a consulta com nossa dentista Fernanda (que espero em breve começe o processo junto com o Leo). O segundo é hj, fazer a procuração geral. O terceiro é amanhã, a audiência de minha ação contra a SUN. Amanhã mesmo partiremos p/ Sampa, onde os compromissos serao os mais tranquilos do planeta, cortar o cabelo e sair com as amigas. Ou seja, de importante mesmo só tenho até amanhã. Depois é contar as horas para pegar um taxi e seguir ate o aeroporto de Congonhas, pegar o Airport Service e ir até o aeroporto de Guarulhos, descarregar nossa meia-tonelada de malas e esperar algumas horas na fila da AirCanada.

Só espero nao sofrer do mal q sempre sofro, aquela impressao de que esqueci alguma coisa para trás... Para evitar isso, hj estarei re-arrumando as malas mais uma vez, ja que a agenda dessa semana esta fora dos padrões das ultimas.

É sabado!! É sabado... uh uh!!!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

A novela do seguro viagem

Depois de mais de uma semana batendo sobre a mesma tecla, a do seguro viagem, enfim cheguei a uma conclusão feliz... a q não precisarei desembolsar N A D A p/ ter a melhor cobertura do mercado pelo q pesquisei até o momento. Como não pesquisarei mais nada sobre o assunto, vou ficar com essa solução mesmo... ao custo de zero real!

Período : 180 dias
ASSISTÊNCIA MÉDICA: US$ 10,000
ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA: US$ 500,00
FARMÁCIA: US$ 500,00
REPATRIAÇÃO MÉDICA: SEM LIMITE DE DESPESAS
REPATRIAÇÃO DE CORPO: SEM LIMITE DE DESPESAS
Custo : R$ zero!! :D


O início de minha saga foi verificando o preço do seguro oferecido pelo cartão do Citibank, depois o comparei com o plano bronze da GTA. Nessa época, o Citibank estava mais vantajoso que o plano bronze da GTA. Aí descobri o seguro do Itaú , por apenas R$ 4,8 por mês! Fiquei eufóico. Mas, ao ligar p/ minha gerente, no dia seguinte, ela nao soube informar com certeza os detalhes e acabou me passando a ideia q eu nao poderia pegar este seguro, visto que eu não havia comprado as passagens utilizando o cartão. Decepcionado com a notícia fui conversar com nossos futuros anfitriões Dafne e Pedro, que já estão na cidade de Quebec a alguns meses. Eles nos indicaram um tal seguro chamado MAC, que a Coliseu Turismo (21-21794242 - Dani ou Tati) no Rio de Janeiro comercializa. Para fechar esse seguro eu teria de passar lá no escritóio deles, no centro do Rio para assinar a papelada. Mas, como ainda estou em Teresópolis, deixei isso para depois, quando eu descesse na semana que vem. Nesse meio tempo , tentei ligar mais p/ a Itaucards diretamente e fazer o q a Ana Cristina disse que faria, dar uma de João-sem-braço e ver o q rolava. Foi entao q descobri q eu não precisaria nem pagar os R$4,80 do seguro, pois o meu cartão Personnalité já possui em contrato o mesmo. Show !!!! De descepção retornei a euforia. Mas calma... o jogo ainda poderia virar. Acessei de noite a página do Personnalité, dessa vez sem me logar, e li que era necessario sim ter comprado as passagens com o maldito cartão. M*** !!!! De euforia voltei a decepção, mais uma vez. Fui me conformando em ter de pagar os 246 dólares para nós do MAC. Ok.. seriam só U$123 por pessoa para nossos 3 meses de carência de utilização da saúde pública no Canadá.
Dias depois... mais precisamente hoje depois do almoço, fui mais uma vez tentar o seguro do Itaucards... o tal "de grátis". Papo vai, papo vem no telefone e toquei no assunto "comprar as passagens com o cartao e ter direito ao seguro". Enfim, a garota do atendimento foi bem clara no assunto e esmiucei os detalhes para não haver mais nenhuma dúvida.

Ficou entendido assim:
1 - para aquele seguro q se o avião cair (seguro de morte!), eu não estarei coberto. Para este SIM precisa ter comprado as passagens com o cartão. Como não penso em usar nenhum seguro no céu... pouco importa p/ mim. Qq coisa tenho o do Citibank. Estou valenso mais morto no Citi q no Itaú...rs.
2 - para as necessidades de atendimento médico e odontológico NÃO É NECESSÁRIO ter comprado as passagens com o cartão. Ele já oferece essa cobertura automaticamente.

Ao final da conversa ela ainda me passou o telefone da Personnalité Assistence (11-41968183) e sugeriu que eu entrasse em contato com eles, solicanto a Declaração de Benefícios, que é uma carta indicando os valores exatos de cada cobertura e o número de telefone daqui do Brasil q teremos de entrar em contato caso necessitemos de algum atendimento médico/odontológico. O prazo q me deram era de dois dias úteis p/ receber o mail com a tal Declaração de Benefícios, mas hj mesmo já recebi.

A minha sorte é q levei ao pé da letra aquele ditado: a esperança é a última q morre. Economizei 246 dólares... só na insistência!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Compra dos travellers cheques

Menos um!!!!


Hj foi o dia de compra dos travellers cheques. Aviso aos desavisados: prestar atencao na cotacao do dolar para comprar no dia certo nao basta, tem de saber o horario de funcionamento do cambio de onde vc vai comprar !!! A Anna foi deixar p/ comprar no final da tarde e quase perdemos a cotacao "baixa" do dia. O departamento de cambio fecha as 15:00hs no Itau. Por sorte o sistema ficou fora do ar por um tempo e ela conseguiu comprar os dolares lá pelas 15:20!

Dolares na mao! Proxima etapa, seguro de viagem. Espero resolver isso de vez nesta semana ainda.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Declaracao de saida: fazer ou nao fazer, eis a questão.

Nesses ultimos dias de carnaval tenho pesquisado sobre o q fazer com minhas contas daqui do Br. Afinal, faço ou nao faço a declaracao de saida? Ate agora tenho tido duvidas atras de duvidas. Só sei q até o momento nao cheguei a uma conclusao do que farei, pois sobre esse assunto cada um fala uma coisa. Se fizer a declaracao de saida parece q o CPF fica suspenso, nos obrigando a fazer a declaracao de isento entre outubro e novembro de cada ano. As contas-correntes entram numa categoria chamada CC5, que permite fazer remessa de dinheiro p/ o exterior, e sei tb q o acordo Brasil-Canada evita a bi-tributacao aos q fazem a essa declaracao , mas... nao vi nada ate agora q confirme o q ja li sobre nos permitir a fazer transacoes de deposito nessas contas, num limite de até R$10.000. Espero conseguir confirmar isso esta semana, assim q o Brasil voltar a funcionar. Enquanto nao confirmo isso, continuarei com a ideia de deixar a declaracao de saida para o ano q vem, quando completar 1 ano de saída daqui.

Complementando, apos alguns dias... : o Itau Personnalité nao trabalha com contas CC5... :( Conclusao, minha declaracao sera feita somente ano q vem. Assim dara tempo de saber se valera a pena manter ou nao a conta por aqui.

É impossivel evitar...

...mas a contagem para a partida ja se iniciou, desde virou o mês. É algo q não é racional, mas quando penso "que dia da semana é hj?", automaticamente vem o dia, e a matemática rola solta na minha mente. "Só mais dois domingoes do faustao!", "só mais duas semanas de Tere, e mais outra mista RJ-SP", só mais duas semanas e meia... e assim vai. Ir dormir a noite tb faz pensar, "menos um!!". Ainda bem q tenho me mantido ocupado ripando os LPs de meu pai... assistindo filmes sem legenda, e lendo alguns pdfs ao estilo "apprendre le quebec". Mas o negocio é matar tempo e ir dormir cedo. Assim o dia acaba mais rapido...hahahhaha :P

Tempo embaçado

Quem se planeja geralmente pode aproveitar melhor o tempo que se tem, mas nas ultimas semanas essa verdade nao tem sido tao verdadeira assim. Nao para de chover aqui no RJ! E os raios ?! "Nunca na história desse país"(rs) caiu tantos raios aqui por perto. Desde o dia 21 de janeiro q estamos aqui em Teresopolis, e pelo q me lembro só fez 1 dia de sol. Isso nao tem problema, afinal Terê é bom mesmo quando fria...rs. O problema é o balde d'agua q isto esta sendo para a Anna q estava querendo pular o carnaval la em baixo. Domingo, que era o dia do bloco de frevolá no Rio,sua ideia de acompanha-lo foi literalmente por agua abaixo. Nossos planos de passarmos em buzios a penultima semana de Br tb desceu ralo adentro pois a carona "furou". Como houve um imprevisto (que nao foi tao surpreendente assim para mim... pois ja esperava por isso) do ressarcimento do dinheiro q emprestei ao meu irmao julho passado, estamos numa pindaiba desgraçada. O dinheiro da entrada no Canadá esta garantido, mas para nao piorar a situacao enquanto por aqui, decidi por alterar todos os planos que tinhamos para o mes de fevereiro e me exilar de vez aqui no topo dessa montanha enxarcada.
As dificuldades aparecem, os planos sao reformulados, mas nem tudo sao ruinas... afinal o regime de engorda aqui na casa da "mamãe"tá bão q dói ...rs