Que extreeeesse! Enquanto passamos agora por essa imesidão de agua sob nós do atlantico, vou escrevendo como foi o dia. Nada melhor para passar o tempo.
Ansiedade. Essa palavra descreve como foi ficar enrolando das 7:00hs até as 15:00hs, hora que haviamos combinado com o taxista. Nesse temo fiquei entre a LAN House, e outras tarefas domesticas,como arrumar as malas pela ultima vez, separar a roupa que ficaria a mao ao chegarmos, os documentos, dinheiro, etc. Tomamos um banho e comi. A Anna nem comeu... ela dizia q nao estar com fome.... hahah... ela era pura ansiedade!
O taxi chegou na hora que iamos nos adiantar descendo as malas. Desce o mundo em forma de malas. E toma começar a suar. Transito tranquilo, mesmo depois da chuva q pegou Sampa.
Ja no aeroporto foi aquilo, descemos e fomos em busca da receita federal p/ declararmos o dinheiro q estavamos levando. Fomos inicialmente na unidade que fazem as declaracoes de saida de bens. Lá o rapaz ligou p/ algum outro lugar e perguntou se faria por lá. Dai ele nos indicou onde fariamos, ja que ele estava sozinho com alguma gente para atender, e sabia q a outra turma estava sem fazer nada. Nos mandou para a area de desembarque internacional. Sim, entrei pela porta de saida do desembarque internacional (coisa proíbida de ser feita normalmente). LA o expliquei pq estava fazendo isso, e o guarda me levou a uma sala. Dessa sala foi a uma area que acredito ser onde fazem as vistorias das bagagens do pessoal que tem o azar de ter a luz vermelha acessa na alfandega. La fui muito bem atendido, declarei os valores em Euros e em traveller cheques em dolar amercicano. Foi rapido e indolor. Depois atravessamos o aeroporto com todas as malas ate a policia federal. Aí confesso q foi um engano meu, pois achei q fosse lá q pudesse fazer a declaracao de saida definitiva do país. Nao era. Voltamos a atravessar o aeroporto de ponta a ponta, empurrando aquela montanha de malas, de volta a unidade da receita federal de declaracao de saida temporaria de bens. La fui informado q eu deveria fazer isso em qq receita federal, menos na do aeroporto. Bem, esse foi o preço de muita informação errada que nos passaram durante todo esse tempo, pois o pessoal da receita confirmou q isso nao cancela porcaria nenhuma de CPF. Isso significa q podemos sim fazer a maldita e manter nossas contas bancarias sem nenhum problema de suspensao de atividade.
E fomos nos para o inicio da fila da Air Canada, cansados de nossas tralhas... O check-in começou as 18:20mais ou menos. A fila nao estava colossal ainda, mas estava bem crescida já. Antes de abrirem o balcao de atendimento, um rapaz da air canada ja passou distribuindo as etiquetas p/ colarmos nas bagagens. Ele fez uma contagem na nossa pilha de coisas e começou a conversar conosco.
- Voces teem um volume (mala) a mais.
- Poxa, mas estamos com dois volumes bem leves! - respondemos
- Nao importa. Vcs pagarao excesso de bagagem mesmo assim, por excederem em um volume. MASSSSSS..... - começou a falar baixinho, se vcs me derem uma caixina tenho como embarcar p/ vcs e vcs pegam ela em Toronto, normalmente e seguem para a conexao sem problemas.
O problema é que nao tinhamos 1 real para contar historia! Acho q ele nem devia aceitar cartao de credito... entao a solucao foi abrir a mala e começar a dividir um pouco do peso entre outras malas. Aliviamos, mas deixei para chega r no check-in e ver se ia mesmo dar problema.
É... deu. Deixamos a fila e ficamos ali, abre mala, isso vai pra outra mala... isso fica, esse outro tb fica... isso vai na mao... isso vai naquela mala... Cabe isso ali, sera? Foi um estresse. Mas quem sentiu mais foi a Anna,pois era coisa só dela praticamente, e coisa totalemnte desnecessaria que ela ainda nao havia desapegado. Aquela foi a hora do adeus, na frente de todos...rs. Que mico!
Depois dessa cena toda, fizemos o check-in tranquilamente. todas as nossas malas, com excessao de uma estavam no limite. A Anna acabou embarcando um uma bolsa a mais q o cara liberou. Mas antes de seguirmos para a sala de embarque, fomos dispensar a mala que ficou de excesso. Mas antes disso, antes da despedida de nossos bens, ainda paramos e fizemos uma outra distribuicao de algumas coisas dessa mala entre as que embarcariam conosco nas maos. Agora sim estavamos prontos para dispensa-la. A Anna encontrou uma faxineira no aeroporto e perguntou se ela se interessaria pela mala. Ela claro q aceitou, mas para evitar probemas pediu q escrevessemos um bilhete informando q era uma doação e nao pensanssem que se tratava de um furto. E era uma mala Sansonite novinha.... rs,ms tinha de ir pois os 220 reais nao compensariam o que continha nela. Mulher de sorte!
Depois dessa, ficamos um pouco chateados, mas nao durou muito para esquecermos. Se fosse algo importante nao teriamos nos recuperado tao rapido. Esperamos algum tempo e embarcamos.
No avião todas as poltronas possuem um display widescreen, cheios de filmes, programas de tv da discovery por exemplo, seriados como CSI NY, CSI LA, Man in Trees... mas nada resolvia o tédio do vôo.
O voo foi indo ... até comoeçar a amanhecer, e como demorou para amanhecer de vez! Aterrissamos em Toronto para a imigração e a Anna não descansou enquanto eu não pedisse uma pochete de brinde que ela viu tres senhoras receberem enquanto todos tentavam dormir. Pedi e recebemos duas... com pantufas, escovas de dentes, pasta, desodorante para os pés (!!!...rs) e coisas assim. Pochetes bonitinhas...Ao sair os do avião ja senti um ar bem seco no aeroporto. Fomos conversando com uma brasileira, moradora de Toronto, até a imigração. A fila estava grande mesmo, e eram duas. Mas andava bem rapido mesmo. Após passarmso pelo primeiro guichet, fomos encaminhados para a segunda parte da imigração, onde conferem mais q nossos vistos e simples questoes de o q viemos fazer aqui. Nessa segunda parte apresentamos o CSQ, CRP e vistos. Ambos que nos atenderam na imigraçao foram muito simpaticos, especialmente o segundo. Ainda durante a apresentacao dos documentos (em ingles) ele fez uma rapida indicação para irmos para Alberta caso as coisas nao dessem certo no Quebec. Ok, propaganda feita, fomos liberados com um pouco de atraso pois ficamos batendo papo.
Descemos para pegar as malas, e so restavam as nossas na esteira, praticamente. Pegamos nossas magicas moedas de 2 dolares canadenses para pegarmos 2 carrinhos (4 dolares, portanto...) e seguimos para o outro embarque, na JAZZ airlines.
O aeroporto estava todo cheio de neve... mas nao me impressionou na quantidade, ou seria o meu saco cheio da viagem que me fez nao ficar impressionado com nada? Ou melhor.... nada para mim pareia ser novidade. Decepçao? Nao... acho q cansaço mesmo.
Pelo menos o voo da JAZZ de Toronto para a cidade de Quebec foi rápido. Enquanto voavamos , fui como sempre faço procurando me localizar onde estavamos. Depois de um tempo localizei Montreal. O Rio Sao Lourenço era uma pista de gelo, com alguns navios quebra-gelo passeando naquela pista branca... entre as margens brancas, no meio de um planeta branco. Tudo branco! A unica coisa q quebrava o branco eram as arvores desfolhadas que faziam manchas cinzas na paisagem.
Aterrissamos em Quebec por volta das 10:30am, hora local. Ja fui colocando o casaco que tenho, que aguentaria o frio numa boa. Ja sabia q estaria mais frio por lá, pois as montanhas de neve ao lado da pista eram enormes! A cidade vista do alto antes da aterrissagem era outra coisa. toronto era brincadeira de criança. Aquilo sim era neve! Sabendo que o aeroporto era pequena, ja imaginei q o contato com o frio seria mais direto que o que tivemos na cidade anterior. Ao sair do aviao, quando passamos por aquela sanfona da plataforma de embarque, senti um "ventinho" que pareceu um tapa no ouvido esquerdo que me fez levar um susto...rs. E olha q eu ja estava meio preparado...hehe. Isso me fez ficar mais atendo a manter o casaco fechado no proximo encontro com a brisa quebecoise.
Pegamos as malas, e logo a Dafne, Pedro, Maria, Bernardo e Valéria chegaram em dois carros, um Hyndai Accent e uma Chrysler Caravan para nos pegar.
Fomos para nossa primeira estadia em Quebec. As ruas cheias de neve, me fizeram lembrar uma cidade tomada pelas dunas de uma praia, cheias de casas entrincheiradas no meiuo delas. Mal conseguiamos ver as casas, pos sem brincadeira, os morros de neve na frente delas eram impressionantes.
Apesar de chegarmos cedo,mal saimos da casa deles no dia, pois estavamos quebrados. Passamos na farmacia e supermercado no outro lado da rua só pra dizer que passeamos um pouco e voltamos para curtir o s amigos que abriram suas portas para nós.
Na farmácia a primeira surpresa: aqui, tomar pilula só com prescrição médica. Ou seja, essa história de darem prioridade ao planejamento familiar achei meio balela. Senão dariam toda a liberdade de fazermos escolha de tomar pilula a hora que quisessemos. Pelo menos isso na minha opiniao. Ja no supermercado, após quase um ano vivendo em João Pessoa, com frutas e verduras a desejar na qualidade e aparencia, nos sentimos no paraíso. Frutas perfeitas, verduras perfeitas.. e BARATAS! Mas essas delicias ficariam para experimenta-las outro dia.
O dia estava a -6 durante a tarde, ou seja, estava quente. E para melhorar, sem vento e com sol. Dia perfeito para imigrantes de primeira viagem.
Para fechar o dia, arrumei o notebook da Valeria com o maior prazer. A ajuda que nos deram mesmo sem nos conhecer foi de grande valor mesmo!
Anoiteceu e fomos dormir... exaustos de tanta viagem e carregar peso de lá pra cá, esperando pelo proximo dia com pilhas mais carregadas.
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